Muitas mudanças já estavam a caminho, mas a pandemia fez com que tudo acontecesse de maneira muito mais veloz. Então, entenda o que aconteceu nos últimos anos e quais as tendências para o futuro do marketing digital pós-pandêmico.
O que mudou no marketing digital com a pandemia?
É claro que o primeiro ponto que devemos ressaltar foi a mudança no comportamento dos consumidores. Uma vez que o comércio e outras empresas fecharam e todo mundo teve que ficar em casa, isso forçou uma transformação imensa no modelo de consumo.
Consumidores mais conscientes
Como o marketing digital é uma espécie de via que liga o consumidor até determinado produto, a própria estratégia digital teve que mudar. Por outro lado, isso também fez surgir consumidores muito mais conscientes, que pensam sobre o que realmente é essencial. Nesse sentido, as marcas tiveram que convencer seus clientes que seu produto ou serviço é realmente necessário.
Marcas humanizadas
Outro forte aspecto foi a humanização das marcas. Afinal, esse foi um ato fundamental no momento em todos estavam se comunicando à distância por intermédio de dispositivos. Tornar as marcas mais humanas e próximas ajuda na construção de relacionamento e aproximação entre empresa e clientes. Assim, o marketing social também ganhou espaço nesse período.
Boom das vendas online
Essa não é nenhuma novidade, já que o e-commerce brasileiro chegou a crescer 75% no primeiro ano de pandemia. Só entre os meses de março e maio, quando a quarentena entrou em vigor, esse crescimento chegou a 48%. Na verdade, esses hábitos de compra só se consolidaram, pois as vendas online já vinham aumentando nos últimos anos.
Qual é o cenário atual do marketing digital?
A crise sanitária levou ao fechamento de cidades inteiras, todas colocadas em quarentena para diminuir a propagação do vírus. Não há dúvidas que isso foi um dos grandes impulsos para que as empresas adotassem a transformação digital e, mais que isso, se adaptasse rapidamente a novidades como home office.
Essas mudanças construíram o que hoje é o cenário atual do marketing digital, que reforçou a digitalização nas empresas, passou a utilizar mais ferramentas de dados e agregou mais valor aos negócios. Além do mais, muitos padrões comportamentais foram mantidos, como o de compras online, atendimentos à distância (telemedicina, terapia online, reuniões, entre outros).
Hoje, mais do nunca, as marcas realmente perceberam a importância de ter uma forte presença digital e como as estratégias de marketing fortalecem o branding e aumentam a competitividade.
E agora, quais são as tendências do mercado e os desafios do marketing digital pós-pandemia?
A pandemia trouxe novas perspectivas e muitas mudanças tiveram que acontecer no marketing digital. Algo que já estava forte e que o período pandêmico reforçou foram as ações mais focadas na experiência dos usuários.
Não à toa, essas tendências continuam em alta e ainda vão permanecer por bastante tempo.
Produção de conteúdos criativos
O isolamento imposto pela pandemia teve grandes impactos econômicos e levou muitas empresas a diminuírem os investimentos em conteúdos — sobretudo aquelas que adotavam modelos mais antigos de produção.
Por outro lado, as plataformas digitais foram usadas como nunca e a produção de conteúdo criativo na web cresceu consideravelmente. Dessa forma, muitos influenciadores surgiram com o slow content, que entrega conteúdos de qualidade e que têm um público fiel de seguidores.
Além disso, esses conteúdos criativos são mais personalizados e conquistam um público mais segmentado, o que aumenta ainda mais as chances de conversão. Muitas marcas perceberam o valor nessas criações e continuam apostando alto nos materiais.
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Marketing personalizado
O marketing digital sempre foi uma possibilidade para oferecer conteúdos e ofertas personalizadas para os consumidores. No entanto, isso só é efetivo com a personalização e segmentação adequada.
O funil de vendas já é usado há muito tempo no marketing digital e é um dos maiores exemplos que a segmentação funciona. Em contrapartida, apenas isso não é o suficiente, é necessário investir em ações personalizadas, que aproximem e conquistem os usuários.
Contribuição do usuário
As redes sociais cada vez mais conferem espaços para que pessoas comuns ocupem esses espaços com a produção de conteúdos. Ao perceber isso, muitas marcas passaram a adotar o conceito de User Generated Content (UGC), que são os Conteúdos Gerados pelos Usuários.
Essa é uma forte tendência e que vai continuar relevante, pois garante engajamento nas alturas. Além do mais, os consumidores contribuem com avaliações, comentários, vídeos e outros tipos de conteúdos que são atraentes e aumentam a confiabilidade e credibilidade das marcas.
Marketing com propósito
Houve um certo momento que o marketing ganhou má fama por ser uma área que tenta vender um produto ou serviço, muitas vezes a todo custo. Entretanto, não é bem assim e muitas marcas aproveitaram a pandemia para provar isso.
Uma empresa que entende o seu papel e valoriza seus clientes cria marketing com propósito, que seja inspirado na visão e valores da marca. Portanto, as campanhas e ações refletem esse branding bem estruturado e se conecta com o público.
O marketing com propósito cria conteúdos que envolvam o público e desenvolve estratégias autênticas, que tragam benefícios mútuos. Sendo assim, a marca trabalha com consciência e comunica seus valores com clareza.
O marketing digital pós-pandemia tem diferenças consideráveis daquele praticado antes do coronavírus — e essas tendências dão sinais de que vieram para ficar. Por isso, é melhor se adaptar e entender esse novo cenário para não ficar para trás.
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